O maior evento de tecnologia, o Febraban Tech 2024, trouxe para debate as preocupações das organizações bancárias focadas na Inteligência Artificial (IA), baseando-se no tema central sobre “A Jornada Responsável na Nova Economia da Inteligência Artificial”.
Desse modo, o evento reuniu lideranças e especialistas do setor financeiro e da tecnologia que conversaram em workshops e palestras sobre as inovações que tem mudado o rumo dos serviços disponibilizados no mercado. E em como a tecnologia tem estado ligada intrinsecamente a tudo em nossa volta.
Prossiga com a sua leitura e descubra sobre as transformações comentadas no evento!
Resolução 6
A apresentação do painel sobre “Fraude: novas ameaças, inteligência artificial e impactos no panorama antifraude”, na sala A do Workshop, foi liderado por representantes de instituições bancárias, com um deles sendo a Fabiola Marchiori do Nubank. Na opinião de Marchiori, é preciso que haja sabedoria no tom e abordagem ao cliente durante a explicação sobre os riscos e no acolhimento após casos de fraude.
Durante a conversa foi acentuado que o desenvolvimento de medida preventiva a fraude deve ser trabalhada em conjunto entre as instituições, órgãos públicos e privados. Citando como exemplo de desenvolvimento coletivo a Resolução 6 do Bacen, que estabelece critérios para o “compartilhamento de dados e informações sobre indícios de fraudes a serem observados pelas instituições”.
Tecnologia integrada
No Palco Febraban Case, a palestra “Transformação digital e inovação com nuvem: cases do Branco do Brasil”, foi discursado sobre como a Inteligência Artificial está integrada nas tecnologias utilizadas, como a biometria e verificação de documento, havendo dificuldades em separar da proteção de dados. Porém, o uso de IA possui dois lados da moeda. Havendo benefícios como a hiperpersonalização de serviço, e malefícios como os casos de deepfake e fake news.
O conceito de banco do futuro
Realizada no Auditório Inovações & Novos Negócios, a palestra “Os bancos em 2030”, foi conduzida pelo CEO da BMP, Carlos Benites. A conversa trouxe o conceito de banco do futuro para o evento.
Na visão de Benites, a dinâmica entre o banco e cliente mudará no futuro, havendo redução de gastos, com mais eficiência operacional e personalização com a criação de um novo ecossistema. Dessa forma, com banco hiperconectado e da ascensão do Embedded Banking, haverá a disponibilização dos serviços fora do ambiente bancário com sistema blockchain.
A interação do brasileiro médio
Durante a palestra “O uso de dados alternativos no combate a fraudes, na concessão de crédito e na principalidade”, no Auditório Inovação & Novos Negócios, foi apresentado dados interessantes sobre o brasileiro médio interagir com mais de um banco. Em média, a população interage com mais de uma instituição bancária, sendo que 28% dos compradores entrevistados afirmaram que já tiveram pelo menos uma das suas transações negadas pela organização bancária. Optando por utilizar nomes de familiares e amigos para conseguir ter acesso ao crédito ou ao limite desejado.
Experiência do cliente melhorada
O centro do diálogo da palestra “Inteligência aplicada para entender e fidelizar o cliente”, no Auditório Febraban (Azul), abordou que a tecnologia dever ser um auxiliador na hora de compreender o perfil do cliente durante a extração de informações. Essa “compreensão” contribui na entrega de uma hiperpersonalização contextualizada e correta para o cliente. Á vista de que, com essa personalização haja melhorias na comunicação com clientes de todos os segmentos, sejam eles A, B, C ou D.
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A finalidade da personalização
O painel “Além dos dados: a personalização com propósito”, no Auditório Febraban (Azul), comentou sobre como o publico passou a ter diversas experiências que foram personalizas “exclusivamente” a ele. Assim, o cliente passou a ter maiores expectativas em relação a entrega de um bom serviço e atendimento.
Á vista disso, o evento trouxe reflexões e apresentou as principais transformações que mudou a personalização dos produtos e serviços no setor financeiro. Aliás, mesmo com o sucesso das novas inovações é necessário que haja cautela e atenção redobrada aos desafios que a segurança digital propõe, visando a proteção dos clientes e instituições financeiras.
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