A expressão Compliance tem ganhado cada vez mais espaço no cenário empresarial. Essa prática pode ser aderida no setor público e privado, ao alinhar uma instituição às normas legais, regulamentos e diretrizes.
A globalização fez com que houvesse expansão dos meios de comunicação, e isso resultou na uniformização de alguns conceitos, como a ética e transparência no seguimento empresarial global.
À vista disso, derivou uma integração global, sob o ponto de vista do controle e prevenção. Por isso, a implantação de uma política de Compliance envolve questões estratégicas que vai se aplicado a negócios de variados segmentos, procurando atender às exigências do mercado, promovendo o crescimento de forma sustentável. Isso ocorre porque o compromisso com a ética e a transparência gera confiança que é um fator indispensável no ambiente empresarial.
Acompanhe o conteúdo e entenda como o Compliance contribui para a um ambiente de negócios mais harmonioso e seguro.
O que é compliance empresarial?
É um conceito em constante evolução, no qual o seu alcance é mais amplo, indo além do simples cumprimento de regras por parte dos negócios. O termo é derivado do verbo inglês to comply, que significa “estar em conforme a uma regra”.
Desse modo, o Compliance envolve questões estratégicas, pois que o mercado tem exigido cada vez mais condutas baseadas em normas, leis e em padrões éticos.
Nesse sentido, o princípio é reduzir os riscos, protegendo as empresas perante o mercado competitivo. Além disso, as mudanças sociais, procedimentais e governamentais influenciam diretamente as práticas corporativa. Assim, tornando o Compliance uma ferramenta indispensável para garantir a conformidade e a segurança jurídica das organizações.
Quando surgiu o compliance no Brasil?
O Compliance começou a ser adotado no Brasil antes mesmo da implementação da Lei Anticorrupção. Isso ocorreu porque as empresas multinacionais precisavam atender às exigências do mercado internacional, que já contava com regulamentações rígidas nessa área.
A legislação americana já tinha implementado a lei de anticorrupção em 1977, o Foreign Corrupt Practices Act-FCAP, enquanto no Reino Unido, o UK Birbery Act de 2010, aplicava multas por atos corruptos praticados no exterior, do mesmo modo que encorajavam as empresas a implantarem o Compliance nas suas filiais em outros países.
No Brasil, a Lei 12.846/13 ou Lei Anticorrupção, prevê a responsabilização e punição de empresas que cometam atos ilícitos contra a administração pública do país ou estrangeira.
Por que trabalhar com compliance nas empresas?
Segundo a 6a Pesquisa de Maturidade de Compliance no Brasil, as práticas de governança corporativa têm se aperfeiçoado de forma contínua nas empresas em território nacional. Em 80% das organizações, a cultura de Compliance tem sido fortalecida, seja por influência dos executivos ou dos conselheiros.
Assim, os principais objetivos da implementação do Compliance nas empresas incluem:
- Cumprimento com a legislação nacional e internacional;
- Normas internas da instituição;
- Regulações do mercado;
- Transparência na condução dos negócios;
- Prevenção de demandas judiciais.
Para que isso aconteça de forma eficiente, a empresa deve elaborar um programa que considere a sua realidade, cultura organizacional e a área de atuação, garantindo sua aplicação em todos os setores do negócio.
Quais são os benefícios para o seu negócio?
A implementação eficaz do Compliance apresenta benefícios para os negócios. Como mencionado anteriormente, ele está diretamente ligado à conformidade com o legislativo, transparência e ética. Que impactada de forma positiva na reputação e operação da instituição. Alguns dos principais benefícios incluem:
- Prevenção à fraude e riscos legais;
- Evitar perdas financeiras;
- Aumento da credibilidade e valorização da empresa;
- Melhoria da competitividade no mercado.
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Qual é a relação entre o compliance e LGPD?
A padronização exige que o Compliance e LGPD percorram juntos. A criação da Lei Geral de Proteção de Dados, fez com que as empresas precisassem se adequar a normas para gerar um espaço adequado para o tratamento e proteção de dados.
Com isso, para emparelhar com essa finalidade o Compliance deve ajudar no controle e prevenção da possíveis potenciais de riscos. Isso porque a função de Compliance é executada por 65% das empresas. Com o nível de maturidade de integração sendo estabelecido por 36% das empresas.
Dessa forma, a LGPD serve como um mapa para o Compliance para evitar que as instituições violem os direitos básicos dos cidadãos. Por isso, a tecnologia também se torna uma aliada para a implementação de boas práticas de segurança e conformidade.
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